quinta-feira, 5 de março de 2015

Trate a condromalácia patelar com os pilates



Também conhecida como síndrome da dor patelo-femural ou joelho de corredor, a condromalácia patelar consiste em uma espécie de “amolecimento” e consequente degeneração da cartilagem patelo-femural

 Pessoas que sentem dores no joelho ao correr, com a sensação de “agulhadas”, podem estar com condromalácia patelar. Também conhecida como síndrome da dor patelo-femural ou joelho de corredor, a condromalácia patelar consiste em uma espécie de “amolecimento” e consequente degeneração da cartilagem patelo-femural.

O fator mais comum é o traumatismo que pode ser crônico, por fricções entre a patela e o sulco patelar do fêmur, ou agudo, como pancada e lesão aguda da cartilagem femoropatelar, com impedimento da nutrição ideal dessa estrutura devido às rachaduras originadas.
“A condromalácia patelar é o resultado de uma lesão da cartilagem femoropatelar que causa fissuras e provoca desconforto e dor ao redor ou atrás da patela”, explica a fisioterapeuta e instrutora de pilates do Fit Body Pilates Spa & Estética, Bárbara Farias. 
SINTOMAS
O sintoma mais comum é a dor atrás da patela, especialmente nas subidas ou durante longos percursos com pedaladas lentas; Inchaço por baixo da rótula do joelho; Dor constante no meio do joelho; Dor durante uma corrida, ao descer ou subir escadas e ao ficar muito tempo sentado.
Ainda é possível que ocorra crepitação e estalos, muitas vezes audíveis, além de edema e derrame intra-articular, ocasionados pelo acúmulo excessivo de líquido sinovial formado no processo inflamatório.
Algumas pessoas têm predisposição a apresentar a lesão devido ao desalinhamento da patela, ao invés da patela percorrer o “trilho” formado pelos côndilos do fêmur na flexão e extensão, ela tende a deslocar-se para as laterais, aumentando o atrito entre os dois ossos. A posição da patela de forma mais alta que o normal também é um fator predisponente. As mulheres costumam ser mais suscetíveis a tal lesão, pois, em geral, possuem o quadril mais largo. Ocorre prioritariamente em atividades como balé, corridas, ciclismo, voleibol, etc.
"A condromalácia patelar pode ser classificada em quatro níveis, por isso é importante o tratamento mais breve possível para que a cartilagem não se desgaste totalmente, levando a sua perda total”, afirma a especialista.
TRATAMENTO
É importante analisar o grau da lesão adquirida, sempre tentando reequilibrar o alinhamento da patela, inicialmente através de tratamento fisioterápico, podendo associar a métodos analgésicos e anti-inflamatórios. A perda de peso, em determinados casos, pode ser recomendada para diminuir o estresse sobre a articulação patelo-femural. Em casos graves, muitas vezes é necessário tratamento cirúrgico, em que procedimentos combinados para tratamento do alinhamento patelar e tratamento da lesão da cartilagem podem ser realizados por via “aberta”, artroscópica (vídeo) ou mesmo combinada.
“O Pilates pode tratar o alinhamento patelar e a estabilização do quadro da condromalácia, isso porque o método proporciona exercícios de fortalecimento do quadríceps, alongamento dos isquiotibiais, que se encurtados implicam no aumento do atrito da patela com o fêmur, e são executados exercícios com um grau de dificuldade progressiva, evitando sobrecarga na articulação patelo-femural”, afirma a especialista.
Para tal, é preciso avaliar o nível de força e flexibilidade dos grupos musculares do indivíduo, para que se dê início à prescrição do programa de exercícios. No caso da condromalácia patelar são inclusos exercícios de potência, força, alongamento e mobilização do membro inferior, sempre com o cuidado de evitar sobrecarga na articulação em questão. 

Site- www.fitbodypilates.com.br

Caminhada: o que precisamos saber sobre ela?

A caminhada é uma das atividades físicas mais praticadas pelas pessoas. Ela é um exercício aeróbico muito utilizado, seja como meio de preservar a saúde e o peso corporal, seja pelas facilidades e comodidades que oferece: não tem custos; exige muito poucos equipamentos; não envolve grandes riscos e pode ter sua intensidade facilmente regulada. No entanto, e talvez por isso mesmo, a maioria das pessoas nunca se preocupou sobre como ela pode ser otimizada para produzir seus melhores efeitos e evitar seus riscos mais comuns.

A caminhada foi popularizada no Brasil pelo Dr. Kenneth Cooper, criador do método “Cooper”. Por isso, a atividade de caminhar é também chamada de “fazer Cooper”.

A caminhada é a reprodução acelerada do ato natural de andar que faz parte do repertório de atividades fisiológicas naturais desde a infância e por isso não precisa de nenhum aprendizado especial. Ela é uma excelente alternativa para todas aquelas pessoas que não são afeitas a nenhuma forma de esporte ou de atividade física e deveria ser realizada desde cedo, embora as pessoas mais jovens geralmente estejam envolvidas com estudo, trabalho, criação de filhos, etc. e nem sempre dispõem de tempo para caminhar regularmente todos os dias. A caminhada produz benefícios equivalentes aos proporcionados pela natação ou pelo ciclismo, por exemplo.

Como se preparar para a caminhada?

Antes de tudo, é necessário fazer uma avaliação médica que trace seu perfil de saúde/doença e determine quais as características que a sua caminhada deve ter.
Usar roupas leves e calçados adequados são requisitos essenciais. A roupa deve ser confortável e o calçado deve ter um solado que amorteça os impactos. A alimentação é outro requisito muito importante. Não se deve caminhar sem estar alimentado, pois o organismo precisa de nutrientes para acionar os músculos e se eles não forem corretamente supridos a pessoa pode começar a depauperar suas reservas orgânicas. Mas se quiser comer alguma coisa antes da caminhada, dê preferência às frutas, sucos e vitaminas de frutas, que são alimentos mais “leves”. Da mesma forma, a ingestão de pelo menos dois litros de água, distribuídos antes, durante e após o exercício é muito importante para compensar as perdas havidas durante o exercício. Também o alongamento deve ser tido como de fundamental importância e ser praticado tanto antes como depois da caminhada.



Como realizar a caminhada?

Para retirar todo o proveito que a caminhada pode oferecer ela deve ser feita corretamente, obedecendo à orientação de um profissional de educação física. Pequenas irregularidades, às vezes não notadas, podem ter grandes repercussões no organismo. Comece devagar e vá aumentando seu ritmo aos poucos, porque assim os riscos de complicações serão minimizados. Chegando ao fim da caminhada, o ritmo deve ser gradualmente diminuído. Cada caminhada deve começar com um aquecimento que evite distensões e terminar com um relaxamento que evite dores. As diversas variações possíveis na caminhada (frequência, velocidade, ritmo, etc.) dependem da idade e das condições físicas da pessoa e esta deve ser monitorada em seus parâmetros cardiológicos e respiratórios. Deve-se preferir caminhar no período vespertino, porém quando se mantém um horário fixo o organismo se adapta a ele.
Para melhoria do peso e do condicionamento físico a caminhada deve ser realizada de quatro a cinco vezes na semana ou, de preferência, todos os dias, a uma velocidade de pelo menos 7 km/hora. Comece sua caminhada com um tempo de trinta minutos, ou ainda menos, na primeira semana e vá aumentando o tempo e a intensidade gradualmente.
Se a pessoa tiver qualquer problema de saúde ou uma idade avançada, a caminhada não está liminarmente contraindicada, mas deve ser adaptada a essas condições especiais. Em muitas dessas circunstâncias o ato de caminhar pode inclusive ser benéfico.
O fumo e o excesso de álcool são antagônicos ao ato de caminhar. Procure não fumar e não beber em excesso! Não jogue fora por um lado os benefícios que estão sendo auferidos, por outro.
Caminhar é uma atividade para a vida inteira, portanto tenha sempre em mente a sua segurança. Procure caminhar preferentemente num solo plano e macio (de terra ou grama, por exemplo), sem buracos ou obstáculos e sem aclives e declives acentuados. O local deve ser bem arejado e de preferência cercado de vegetação, como parques, jardins ou praias, mas a caminhada também pode ser realizada na rua, em pistas atléticas, ginásios, academias, praças ou em outros locais. Evite caminhar sob sol ou frio intenso. Se caminhar na rua nunca o faça com fones de ouvido que impeçam de ouvir sons e buzinas.
Quais são os efeitos benéficos da caminhada?

Caminhar é uma atividade excelente para socialização quando realizada coletivamente e pode ser praticada por pessoas de qualquer idade. Caminhar pelo menos três vezes por semana, em ritmo acelerado, durante trinta minutos, reduz em até 58% o risco de doenças cardiovasculares que causam morte. Imagine caminhar todo dia!

A caminhada também reduz os níveis sanguíneos do colesterol ruim (LDL e VLDL) e aumenta os níveis do bom colesterol (HDL). Além disso, a caminhada ajuda a evitar a ansiedade, a depressão, a osteoporose, a artrose, os acidentes vasculares cerebrais, o câncer do intestino, reduz as gorduras localizadas, auxilia no tratamento do diabetes mellitus, provoca a oxigenação do cérebro e libera endorfina, substância que tranquiliza a pessoa e proporciona uma sensação de bem-estar. Caminhar também melhora as funções cardiovasculares, músculo-ligamentares, ósteo-articulares. O condicionamento físico que ela proporciona ajuda na perda de peso e reduz a pressão sanguínea.

A caminhada pode ser indicada para gestantes, pois ela prepara o corpo da mulher para o parto, melhora a sua capacidade cardiorrespiratória e ainda favorece o encaixe do bebê na bacia da mãe gestante. Antes de começar a caminhar, toda gestante deve passar por uma consulta com o seu obstetra.

Muitas pessoas dizem utilizar o período da caminhada para refletirem sobre seus problemas mais importantes e para tomarem decisões fundamentais para suas vidas.

Quais são os cuidados e os riscos da caminhada?

Os riscos da caminhada são muito pequenos, já que ela é uma atividade de baixa intensidade que pode ser facilmente regulada de acordo com as disposições de cada um. A frequência cardíaca durante a caminhada não deve ultrapassar 75-80% da frequência normal. A respiração não deve ficar ofegante e a pessoa deve ser capaz de manter uma conversação normal. Sobretudo as pessoas sedentárias devem começar com ritmos menores e ir aumentando aos poucos. Os iniciantes devem alternar um dia de caminhada com um dia de descanso. Os limites do próprio corpo nunca devem ser ultrapassados, mas sim ir aumentando aos poucos. Cada pessoa deve encontrar o seu próprio ritmo confortável e não procurar adaptar-se ao ritmo de outros caminhantes, eventualmente muito lento ou muito rápido. A caminhada não deve ser transformada numa competição! A qualquer sinal de dores, câimbras ou cansaço extremo, interrompa a caminhada.

Um médico deve ser consultado se após uma caminhada a pessoa se sentir tonta, excessivamente fatigada, com sudorese intensa (suar nem sempre significa perder peso ou maior esforço), com batimentos cardíacos irregulares, falta de ar ou dor no peito.
Fonte: www.abc.med.br

Acupuntura com ou sem agulhas diminui o consumo de remédios

Terapeutas oferecem opções para quem sofre com medo das picadas

POR MINHA VIDA - PUBLICADO EM 02/10/2007

É difícil quem busque a ajuda dela como primeira solução, num comportamento, aliás, que os especialistas em medicina oriental não criticam. "A acupuntura não tem a intenção de substituir a medicina tradicional, ela é complementar" , afirma a terapeuta Thais Pamplona, formada pelo Colégio Brasileiro de Estudos Sistêmicos e integrante da clínica Bem-estar, em Curitiba. "Aliá-la a tratamentos convencionais pode acelerar a cura e até reduzir o consumo de remédios" . Se você já cogitou experimentar os efeitos das agulhas contra dor de cabeça ou fisgadas na coluna (problemas campeões de reclamação nos consultórios desse tipo de atendimento), mas mudou de opinião quando pensou nas espetadas que levaria pelo corpo, já pode reconsiderar a idéia.

E nem pense que vamos defender a velha tese de que as agulhas são fininhas e não doem, mesmo que isso seja verdade. Elas realmente têm espessura menor que a de um alfinete e lembram um fio de cabelo. Mas, ainda que as picadas em si não machuquem, a simples constatação de que elas ocorrerão já deixa muita gente em pânico.

Então, que tal usufruir de todos os benefícios da técnica, mas sem toda aquela pinicação? Hai-hua; stiper; auriculoterapia;moxas, ventosas; reflexologia; colorpuntura e shiatsu (abaixo, saiba mais sobre todos eles) são exemplos de tratamentos que partem dos mesmos princípios da acupuntura, ou seja,a a estimulação de pontos que têm relação direta com o mal-estar que anda te afligindo. 
Mas isso não significa que você estará livre daquele desconforto momentâneo (por vezes, erroneamente associado à picada). A sensação de choque elétrico, peso ou mesmo dor que alguns pacientes relatam é resultado da ativação de terminações nervosas. "Mas, como isso acontece praticamente no momento em que inserimos a agulha, muita gente pensa que a o incômodo foi causado pela picada" , explica Thais Pamplona.

Ao entrar na pele, a agulha provoca uma pequena inflamação, estimulando o seu organismo a produzir substâncias naturais como serotonina, endorfina, encefalina e dinorfina, responsáveis pelos efeitos analgésico, antiinflamatório e antidepressivo. Entretanto, ação semelhante, ou até mais potente, é registrada pelos outros recursos.  
A moxa produz calor e resolve muito bem casos de doenças crônicas ou produzidas pelo frio e pela umidade. "Ela aquece a energia e o sangue do paciente, além de evitar a penetração do frio no interior do corpo quando a energia do individuo está enfraquecida" , diz a especialista.

E você está muito enganado se acha que essa sabedoria milenar ignora os avanços da tecnologia. Prova disso são as aplicações a laser feitas nos mesmos pontos em que as agulhas seriam colocadas. Os acupunturistas que dispõem do aparelho recorrem ao arsenieto de gálio, laser de baixa potência e sem poder destrutivo, segundo Thais. 

Os raios são absorvidos pelo corpo e estimulam os pontos escolhidos. Dada a potência da penetração, o tratamento com laser costuma ser mais curto do que o realizado com agulhas, além de ser muito eficaz com crianças e adultos agitados e ansiosos, com dificuldades para permanecer na maca enquanto recebem a aplicação. 

Poder das cores
Os avanços científicos também respondem pela criação da colorpuntura, técnica desenvolvida recentemente e que também dispensa as agulhas. No lugar delas, os especialistas usam uma espécie de caneta a pilha ou um pequeno aparelho de fibra óptica, ambos capazes de emitir raios coloridos. "A luz é direcionada exatamente ao ponto que precisa ser trabalhado" , diz o naturologista Munir Baracat, da clínica Corpo & Essência, em São Paulo 

A técnica usa os efeitos provocados por cinco cores, cada uma delas representando um elemento: vermelho (fogo); amarelo (terra); índigo (metal); azul (água) e verde (madeira). "A cor utilizada está relacionada com a cor do elemento que rege o meridiano. Então, seguindo essas especificações, selecionamos um tom para tonificar ou sedar um meridiano" , explica Munir. (conte com a ação das flores para viver melhor)

Ele dá um exemplo: uma pessoa com hipertensão receberia aplicações azuladas (água) para sedar o coração, cujo meridiano é regido pelo fogo, de acordo com a medicina tradicional chinesa.

Apesar de também usar as cores, a colorpuntura é bem diferente da famosa cromoterapia. "A cromoterapia é fundamentada por explicações da Física, que identificou as diferenças de freqüência e comprimento de onda em cada cor. Essa variedade permite que todos os tons sejam usados, dependendo da necessidade do paciente" , explica Munir. "Já na colorpuntura, ficamos restritos às cinco cores que eu citei, e nuances delas não prejudicam o tratamento" .(musicoterapia é alternativa para curar doenças)

Artrite, artrose, TPM (tensão pré-menstrual), tendinite, enxaqueca, intestino preso e ansiedade estão entre os problemas mais bem combatidos por essa espécie de acupuntura colorida. Em média, dez sessões encerram o tratamento. Elas duram cerca de meia hora e devem ser feitas semanalmente. (fuja dos maus hábitos que causama  gastrite)

Fuja das agulhas
Veja como se beneficiar da sabedoria chinesa, sem precisar dar uma prova de coragem


Hai-hua: o pequeno aparelho parece um rádio-relógio, acompanhado de fones de ouvido daqueles que você coloca dentro da orelha. Imagine, no entanto, imãs no lugar dos fones. Esses magnetos são colocados sobre os pontos certos e liberam cargas, numa estimulação semelhante à feita pelas agulhas. 

Stiper: são pastilhas macias produzidas com silício cristalizado e aglutinado com celulose vegetal, dois elementos 100% naturais, sem efeitos colaterais e sem contra-indicações. O silício é o mais potente ordenador de ondas e freqüências e tem um grau de eficiência muito próximo ao das agulhas. O adesivo é mantido sobre a pele por um período que varia de três a seis dias e, depois, retirado pelo próprio acupunturista. 

Colorpuntura: uma espécie de caneta que emite raios coloridos estimula os pontos, promovendo o reequilíbrio do organismo. 

Auriculoterapia: é um recurso da acupuntura que utiliza pontos no pavilhão de orelha. Utiliza sementes ou agulhas específicas, que podem ser deixadas no local por dias. 

Moxa: utiliza pequenos bastões de algodão com artemísia seca, aplicados nos mesmos pontos das agulhas. O calor atrai as toxinas e libera os caminhos de energia do corpo.(mau humor pode ser doença)

Ventosa: semelhante a um copo de vidro que, quando colocado na superfície da pele, produz uma pressão negativa cuja finalidade é descongestionar a energia e o sangue dos meridianos. 

Reflexologia: a planta do pé possui o mapa de todo o corpo humano. A pressão dos pontos de acupuntura na região desbloqueia o fluxo de energia, estimulando a cura e restaurando o equilíbrio do corpo. 

Shiatsu: os pontos de acupuntura são estimulados pela massagem feita com os polegares, dedos e palmas das mãos. É uma terapia preventiva, mas que pode ser usada como técnica complementar em alguns tratamentos. (saiba mais sobre o shiatsu)